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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Construção civil diz que nova alta de custo é desesperadora

Acumulado de 12 meses do INCC é o maior desde novembro de 2003

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São Paulo

Os custos de construção civil tiveram nova alta em maio, segundo o INCC (Índice Nacional do Custo da Construção), que no acumulado dos últimos 12 meses, teve crescimento superior a 15%, o maior para o período desde novembro de 2003, segundo dados divulgados nesta terça (8) pela FGV.

É um desespero para o setor, nas palavras do presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), José Carlos Martins.

Segundo ele, os preços internacionais dos insumos, como aço e cobre, estão acima do normal, e o Brasil tem travas que dificultam a importação, com altos tributos e barreiras técnicas. "Fica difícil até de saber se esses preços praticados são verdadeiros ou não", diz.

Apesar da aceleração da construção civil no ano passado, a alta no preço pode causar redução das atividades, com queda de lançamentos e ofertas de imóveis, além de comprometer contratos já firmados, diz Martins.

Claus Reiner, diretor do Ifad (Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola) no Brasil, agência da ONU de combate a pobreza e à fome no campo, diz que o custo do material de construção também é sentido pelos pequenos produtores.

"Os materiais são usados em construção doméstica e para pequenas estruturas de produção e para os animais, assim como eles sentem os efeitos dos preços de transporte", diz Reiner. ​

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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