Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Galvão Bueno calça chinelos Havaianas na abertura das Olimpíadas

Marca é apoiadora do Comitê Olímpico do Brasil

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São Paulo

O narrador Galvão Bueno vai entrar no ar, nos estúdios de transmissão, nesta sexta-feira (23) calçando chinelos Havaianas em uma ação publicitária da marca que acontecerá minutos antes da abertura oficial das Olimpíadas.

A Havaianas é uma das apoiadoras do COB (Comitê Olímpico do Brasil) e o calçado faz parte do uniforme oficial da delegação brasileira.

Na década de 1950, com a concorrência da TV, Fiori Gigliotti uniu a narrativa informativa e dramática nas rádios Bandeirantes, Pan-Americana, Tupi e Record, inaugurando a era romântica das locuções esportivas. Ele morreu em 2006, aos 77 anos. Paulo Whitaker - 16.out.84/Folhapress/Paulo Whitaker - 16.out.84/Folhapress

O locutor esportivo Januário de Oliveira, criador de bordões como "Tá lá um corpo estendido no chão" e "Cruel, muito cruel!". Ele narrou de 1952 a 1998, quando se aposentou por estar com a visão prejudicada devido à diabetes. Reprodução/TV Brasil/

José Carlos Araújo, o Garotinho, da Rádio Super Tupi RJ, dono do bordão "Vai mais, vai mais, garotinho!". Reprodução/Youtube Rádio Tupi RJ/

Luciano do Valle começou a narrar jogos aos 16 anos, na Rádio Educadora de Campinas. Muitos anos depois, passou à TV, onde revolucionou o esporte na TV Bandeirantes. Ele morreu em 2014, aos 66 anos. Divulgação/Band/

Silvio Luiz, com bordões como "Pelas barbas do profeta" e "Acerte o seu aí, que eu arredondo o meu aqui" também começou nas transmissões esportivas nas rádios e migrou para a televisão. Folhapress/Julia Chequer

Osmar Santos teve uma ascensão meteórica e se transformou no grande nome da locução esportiva no país pela Rádio Globo até sofrer o acidente automobilístico em 1994, tendo de abreviar sua carreira. Paulo B. Whitaker/Folhapress/Paulo B. Whitaker/Folhapress

Atualmente, ele se dedica à pintura, mas tem no irmão, Oscar Ulisses (à esq.), seu sucessor nas transmissões esportivas. Folhapress/Eduardo Knapp

José Silvério, aos 73 anos, continua na ativa na Rádio Bandeirantes de São Paulo com seu estilo inconfundível e os bordões "E... que golaço!" e "Agora, eu vou soltar a minha voz". UOL/Lucas Seixas

Galvão Bueno iniciou sua carreira na Rádio Gazeta de São Paulo em 1974. Com o tempo, migrou para a televisão onde se tornou o grande narrador da Rede Globo e um dos principais do país. Entre seus bordões que ficaram famosos, estão: "Haja coração!", "É teste pra cardíaco" e "Vai que é sua, Taffarel!". Folhapress/Bruno Poletti

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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