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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Empresários que pedem a volta do horário de verão comemoram nova fala de Bolsonaro sobre o tema

Donos de empresas do setor de turismo e restaurantes enviaram em junho pedido para retomar a mudança no relógio

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São Paulo

Empresários dos setores de turismo e restaurantes que levaram a Bolsonaro, em junho, um pedido pela volta do horário de verão comemoraram a fala do presidente sobre o assunto nesta segunda-feira (2).

Em entrevista à rádio ABC, do Rio Grande do Sul, Bolsonaro disse que a mudança no relógio pode ser retomada se tiver apoio da maioria da população.

Em julho, o presidente disse que era contra a medida porque mexe no relógio biológico. A extinção do horário de verão foi uma das primeiras ações do governo Bolsonaro, tomada por decreto em abril de 2019.

Para Fabio Aguayo, diretor da CNTur, entidade que encabeça o movimento pela volta do horário de verão, agora, a ideia é reforçar a nova fala de Bolsonaro com parlamentares na volta do recesso da Câmara e do Senado. "Deu um primeiro passo. Tem que ter mente aberta nesse momento que todo mundo está buscando uma solução", diz.

Segundo ele, a proposta não tem cunho político e busca gerar negócios e empregos. As entidades têm argumentado que o a volta do horário de verão poderia beneficiar os setores de turismo e restaurantes porque estenderia o horário de suas atividades.

"Agora nós estamos entendendo que ele se alinhou ao pleito do setor. Não faz sentido não fazer porque tem benefício do ponto de vista energético e enorme benefício para os setores que estão apertados", diz Paulo Solmucci, presidente da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), que também assinou o pedido enviado a Bolsonaro.

O movimento recebeu recentemente uma reposta negativa do Ministério de Minas e Energia. A pasta disse que a contribuição da mudança no relógio seria limitada para aliviar o consumo de energia nos momentos de pico.

O empresário bolsonarista Luciano Hang é um dos apoiadores do movimento nas redes sociais. A adesão do dono da Havan foi vista como um reforço de peso porque ele é um dos empresários do núcleo mais próximo de Bolsonaro.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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