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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Venda de sorvete acumula queda na pandemia, diz consultoria

Para Euromonitor, produto teve mais dificuldade para ampliar consumo em casa

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São Paulo

A venda de sorvetes no Brasil deve registrar o segundo ano de queda na esteira da pandemia, segundo análise da consultoria Euromonitor.

A categoria encolheu 9,3% em 2020 e deverá ter nova retração, de 0,6% neste ano, afirma a Euromonitor. A expectativa é que sejam consumidos cerca de 437 milhões de litros neste ano.

Outros doces tiveram alta nas vendas no período. Chocolates deverão crescer 0,4% em 2021 após avançar 2,6% no ano passado, enquanto o consumo de bolachas doces subiu mais de 3% nos dois anos.

Gregory Ribeiro, analista da Euromonitor, diz que o consumo de sorvete depende mais da compra por impulso quando o cliente está na rua, em uma viagem ou no restaurante.

"Os chocolates têm um canal de compra consolidado para consumo em casa, enquanto a venda de sorvete de um litro no supermercado é menos relevante."

Segundo o analista, a categoria já vinha apresentando resultados fracos antes da pandemia. Por outro lado, Ribeiro diz que as inovações que avançaram por causa da Covid-19, como as embalagens para delivery, podem diminuir a sazonalidade do produto e a expectativa é de recuperação.

Com Mariana Grazini, Andressa Motter e Filipe Oliveira

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