Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Indústria farmacêutica diz que não pode repassar custo de logística reversa de remédio vencido
Presidente do Sindusfarma afirma que controle de preço impede repasse
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Na programação do pavilhão brasileiro na COP26 nesta sexta-feira (12), Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma (sindicato que reúne a indústria farmacêutica), disse que a logística reversa dos medicamentos vencidos enfrenta um cenário diferente de outros produtos como eletrônicos e óleo lubrificante.
"No nosso caso, o medicamento não pode ser reaproveitado, não vira subproduto. Ele precisa ser destruído ou seguir para aterro sanitário específico", diz.
Segundo Mussolini, também diferentemente dos outros setores, os farmacêuticos não podem repassar o custo da logística reversa para o consumidor final porque os preços são controlados.
Mussolini defende que a população também tem responsabilidade no processo para devolver o resíduo.
Ele afirma que o setor tem hoje 3.000 pontos de coleta no estado de São Paulo e vai alcançar todas as capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes até o fim de 2022.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters