Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Geração própria de energia avança com pandemia e novo marco legal
Projetos de menor porte em empresas e residências somam potência equivalente a meia Itaipu
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Projetos de geração própria de energia a partir de fontes renováveis atingiram neste ano potência acumulada de 8,1 GW, mais da metade da capacidade instalada na hidrelétrica de Itaipu, a maior do país.
Instalados em empresas e residências, esses projetos poderiam atender 12 milhões de pessoas se estivessem todos conectados à rede de distribuição, diz a Associação Brasileira de Geração Distribuída.
Os investimentos nesses projetos aumentaram por causa do alto custo da energia elétrica e da maior oferta de crédito para aquisição dos equipamentos, diz Guilherme Chrispim, presidente da associação.
O avanço do trabalho remoto durante a pandemia também contribuiu. Chrispim calcula que o desenvolvimento de um projeto residencial de energia solar custe cerca de R$ 15 mil em São Paulo.
Grandes empresas também entraram na corrida para abater tributos e fugir dos efeitos da crise hídrica. No estado de São Paulo, a capacidade de geração própria a partir de fontes limpas dobrou na pandemia.
Outro fator que deve acelerar os projetos é a expectativa criada pelo novo marco legal aprovado pelo Congresso, que amplia subsídios destinados ao setor e é alvo de críticas das distribuidoras de energia.
Com Ricardo Balthazar (interino), Andressa Motter e Ana Paula Branco.
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