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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu clima Caixa Econômica Federal

Caixa libera saque do FGTS para 15 municípios afetados pelas chuvas

Moradores das áreas afetadas podem solicitar até R$ 6.220 do seu saldo

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São Paulo

A Caixa já liberou o saque do FGTS por motivo de calamidade para 15 municípios da Bahia e de Minas Gerais devido às fortes chuvas que atingem os estados desde o final do ano passado.

Os moradores das áreas afetadas podem solicitar o resgate até 15 de março pelo aplicativo FGTS ou em uma agência Caixa. O trabalhador não pode ter realizado saque pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses. O valor máximo para o saque é de R$ 6.220.

Trabalhadores com carteira assinada podem sacar todo o saldo que acumularam no FGTS logo após a liberação da aposentadoria. Letícia Moreira/Folhapress/

Doenças graves do trabalhador e de seus dependentes, demissão sem justa causa e compra da casa própria são algumas situações que liberam o saque do FGTS. Eduardo Knapp/Folhapress/

Aposentado que continua na mesma empresa tem direito a saques mensais. Os que mudam de empresa podem retirar o saldo na rescisão. Arte/Agora/

Em Minas Gerais as chuvas já causaram a morte de, pelo menos, 25 pessoas e a interdição de mais de uma centena de estradas. O estado tem 374 municípios em situação de emergência. Segundo o governo mineiro, mais de 26 mil pessoas estão desalojadas e 4 mil ficaram desabrigadas.

Na Bahia, 175 município decretaram situação de emergência. O governo baiano registra 26 mortos, 532 feridos, duas pessoas desaparecidas, mais de 27 mil desabrigados e quase 60 mil desalojados de suas casas.

No mesmo espaço reservado aos animais, quem insiste em permanecer no local precisa conviver com a falta de energia, escassez de água própria para consumo humano, umidade, frio e excrementos de animais. Folhapress/Rafaela Araújo

Apesar da recusa das famílias em abandonar o alojamento precário, três refeições diárias têm sido fornecidas pelo município, segundo a Prefeitura de Itabuna. Folhapress/Rafaela Araújo

Com as casas destruídas pelas enchentes da Bahia, 32 pessoas têm vivido em baias usadas para alojar animais no Parque de Exposições de Itabuna (a 431 quilômetros de Salvador). Folhapress/Rafaela Araújo

No mesmo espaço reservado aos animais, quem insiste em permanecer no local precisa conviver com a falta de energia, escassez de água própria para consumo humano, umidade, frio e excrementos de animais. Folhapress/Rafaela Araújo

Na noite de Natal, o espaço chegou a receber 242 pessoas de 82 famílias, segundo levantamento inicial da Prefeitura de Itabuna. Folhapress/Rafaela Araújo

'Quando percebemos, a água já alcançava a altura da cintura. Bolinha pulou o muro e eu só via a cabecinha dele naquele tanto de água', lembra Márcia Folete. Folhapress/Rafaela Araújo

Com as casas destruídas pelas enchentes da Bahia, 32 pessoas têm vivido em baias usadas para alojar animais no Parque de Exposições de Itabuna (a 431 quilômetros de Salvador). Folhapress/Rafaela Araújo

Apesar de reclamar do mau cheiro, Márcia Folete prefere continuar em uma das baias com o marido e o cachorro Bolinha. Folhapress/Rafaela Araújo

com Andressa Motter e Ana Paula Branco

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