Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Guerra na Ucrânia pode encarecer painel solar, diz setor
Segundo Absolar, câmbio e logística elevam custos de equipamentos
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A guerra na Ucrânia pode interromper a tendência de queda de preços esperada no mercado de energia solar, que avançou entre indústrias e residências na pandemia.
Segundo Rodrigo Sauaia, presidente da Absolar (associação do setor), o câmbio e o aumento dos custos de logística e commodities, que vêm principalmente da Ásia, podem encarecer os equipamentos.
"A guerra aumenta a percepção de risco e torna as empresas mais conservadoras também", afirma ele.
Sauaia descarta a ameaça de faltar painéis solares, pelo menos, nos próximos meses. "Com a decisão estratégica econômica e ambiental de diversos governos, contando com o aumento da demanda, os fornecedores fotovoltaicos se prepararam. Então, temos um colchão de segurança", diz Sauaia.
Anderson Medeiros, CEO da empresa Tradenergy, diz ver risco no fornecimento da China. "Os elementos básicos para o painel solar vêm de lá. A opção seria comprar da Alemanha, com custo 300% maior."
Medeiros teme que a guerra traga para o setor um cenário parecido com o enfrentado no início da pandemia, com escassez de vidro e silício da China.
Joana Cunha com Andressa Motter e Ana Paula Branco
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