Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Venda de cloroquina e ivermectina sobe após explosão da ômicron
Ritmo de queda foi interrompido com a chegada da nova variante
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Quando a ômicron começou a avançar no fim do ano passado, a procura por remédios do chamado kit Covid acompanhou o ritmo.
O número de unidades de cloroquina vendidas nas farmácias subiu de um patamar de 96 mil em novembro para mais de 103 mil em dezembro, segundo a consultoria Iqvia, que monitora o varejo farmacêutico.
Já a ivermectina, vermífugo para sarna e piolho, saltou de 1,1 milhão de caixas para 1,5 milhão na mesma base de comparação.
As vendas dos medicamentos, que não têm eficácia comprovada contra a doença, mas foram recomendados por Bolsonaro na pandemia, vinham em trajetória de queda desde o final do primeiro semestre de 2021.
O pico de venda dos dois remédios aconteceu em março do ano passado, quando o país registrava mais de 3.000 mortes diárias por Covid. Naquele mês, foram vendidas quase 470 mil unidades de cloroquina e 15,6 milhões de ivermectina, afirma a Iqvia.
Joana Cunha com Andressa Motter e Ana Paula Branco
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