Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu Folhajus

Bayer contesta decisão que impede licitação de medicamento para hemofilia

Empresa tenta reverter medida da Justiça de Pernambuco

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A divisão farmacêutica da Bayer foi ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para tentar reverter uma decisão da Justiça de Pernambuco que bloqueou uma licitação para compra de medicamentos de hemofilia A.

A recusa se baseou na PDP (parceria de desenvolvimento produtivo) vigente entre o Ministério da Saúde, a Hemobrás e a farmacêutica japonesa Takeda, em um acordo em que o governo deve comprar, sem licitação, um volume anual do medicamento, independentemente da demanda.

Produção de um biofármaco usado no tratamento de hemofilia tipo A - Luciana Whitaker -17.dez.10/Folhapress


A empresa pede que seja reconhecida a competência da 24ª Vara Federal da Seção Judiciária de São Paulo para que o Ministério da Saúde faça a licitação e qualquer empresa participe.

A Bayer argumenta que a licitação ampliaria a competitividade e as opções de tratamento.

O STJ afirma que o processo movido pela farmacêutica tem pedido de liminar e foi distribuído nesta quinta (31) ao ministro Sérgio Kukina. A decisão deve sair nos próximos dias.

A Takeda afirma que a ação civil pública, que mantém a exclusividade do fornecimento do fator VIII recombinante da PDP, em trâmite na Justiça Federal de Pernambuco foi ajuizada pelo Ministério Público Federal de Pernambuco e é anterior a ação ajuizada pela Bayer em São Paulo.

A biofarmacêutica afirma ainda que a PDP foi constituída com a Hemobrás para a transferência de tecnologia em troca da exclusividade e que está realizando um investimento de até US$ 250 milhões (R$ 1,2 bilhão) no parque fabril da Hemobrás em Goiana (PE).

Segundo a Takeda, o volume comercializado é atualizado de acordo com o planejamento e demanda indicada pelo Ministério da Saúde, para manter o atendimento de 100% dos pacientes com hemofilia no Brasil, via SUS.

Joana Cunha com Andressa Motter e Ana Paula Branco

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas