Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
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O Ministério Público Federal pediu explicações ao iFood nesta segunda-feira (18) sobre a suposta campanha de desmobilização de movimentos de entregadores nas redes sociais, usando perfis falsos.
Segundo o MPF, o iFood deve prestar informações, em até 15 dias, sobre o teor da reportagem publicada no início de abril pela Agência Pública.
As duas agências de comunicação que teriam sido contratadas pelo aplicativo de entregas, a Benjamim Comunicação e a Social Qi, também foram chamadas a prestar esclarecimentos no mesmo prazo. Elas devem apresentar ao órgão cópias de documentos e contratos firmados com o iFood, além de não manipular ou excluir perfis usados nas ações de marketing.
"A apuração poderá demonstrar se a campanha violou o direito constitucional de acesso à informação ao manipular a compreensão de fatos, por entregadores e consumidores, simulando participações espontâneas no debate público na internet", diz o MPF em nota divulgada.
Segundo a reportagem da Agência Pública, a suposta campanha criada pelas empresas Benjamim Comunicação e Social QI para o iFood incluiu a criação de perfis falsos, sem identificação visível com as agências ou com o aplicativo, que eram usados para criticar movimentos como o Breque dos Apps, lançado em julho de 2020 para reivindicar melhores condições de trabalho.
Joana Cunha com Andressa Motter e Paulo Ricardo Martins
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