Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Choro em público e cumprimentos efusivos de Pedro Guimarães preocupavam assessores
Era difícil fazer recomendações ao executivo, segundo profissionais que atuaram na equipe
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O comportamento de Pedro Guimarães, que agora perde o posto de presidente da Caixa em meio a acusações de assédio sexual, sempre foi uma dor de cabeça para assessores que o acompanharam no período à frente do banco.
Não foram poucas as vezes em que os mais próximos tentaram dar um toque com discrição, mas ele era tido como alguém difícil de ouvir qualquer tipo de recomendação.
Havia uma preocupação com a postura efusiva que ele tinha ao cumprimentar as pessoas nas relações de trabalho, especialmente as mulheres, segundo profissionais que atuaram na equipe.
Outro gesto que desagradava assessores preocupados com a imagem do executivo era o hábito que ele tinha de contar lembranças da família e chorar em público.
Uma das histórias que Guimarães descrevia com frequência era a do pai contaminado com o vírus da Aids. Seu entorno chegou a pedir que ele fosse menos emotivo.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters