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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Construtoras de SP aderem a movimento do aço importado

SindusCon-SP afirma que suas associadas se organizam para comprar vergalhão no exterior

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São Paulo

Construtoras associadas ao SindusCon-SP (sindicato da construção civil) começaram a se organizar para fazer pedidos de importação do aço.

O movimento de importação do produto vem se acelerando no setor após a redução do imposto para dois tipos de vergalhão que vêm de fora.

De acordo com Odair Senra, presidente do SindusCon-SP, a alta nos preços de insumos como o aço e o cimento desde o ano passado têm gerado desequilíbrio econômico-financeiro dos contratos, o que torna o mercado internacional mais atrativo diante da recente redução do tributo.

O edifício residencial Figueira Altos do Tatuape, o mais alto de SP - Eduardo Knapp/ Folhapress

No mês passado, logo após a decisão do governo de cortar a alíquota, a CBIC, outra entidade do setor, em parceria com uma cooperativa de construção de Santa Catarina, iniciou um movimento para fazer compras conjuntas de aço da Turquia.

O SindusCon-SP afirma que a produção brasileira dos aços longos é concentrada e falta concorrência, o que pressiona os preços no país.

Para Senra, falta uma política industrial que incentive mais fabricantes de aço a se instalarem no Brasil, elevando concorrência e gerando mais empregos e renda. "Enquanto isso não ocorre, e os fabricantes nacionais não param de subir seus preços, está aberto o caminho à importação", afirma a direção do SindusCon-SP.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos

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