Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Contrato para investimento em terminal VIP de Guarulhos é tendência para concessão antiga
Modelo que avança em prazo de concessão também foi usado em shopping de Brasília
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O procedimento que vai permitir a construção de um terminal VIP em Guarulhos fora do prazo de vigência da concessão é uma tendência que já tem liberado investimento em aeroportos concedidos em rodadas antigas.
Por meio de uma portaria assinada em 2020 pelo Ministério da Infraestrutura, as concessionárias antigas têm negociado contratos comerciais que só teriam viabilidade econômica em um período maior. A medida permite a liberação do governo para acordos mais longos.
No caso do novo terminal de Guarulhos, cuja concessão só dura mais dez anos, o governo libera um contrato de 40 anos para o empreendimento, conforme antecipou o Painel S.A. na quinta-feira (16).
"Essa portaria tem viabilizado vários empreendimentos nessa pegada de promover investimento privado, porque só com dez anos de contrato de concessão não se consegue fazer grandes projetos no aeroporto", afirma Ronei Glanzmann, secretário nacional de Aviação Civil.
Com modelo semelhante, a concessionária Inframérica abriu neste mês o projeto do Partage Shopping Brasília, integrado ao complexo do aeroporto internacional da capital, com 130 lojas, mais de 20 restaurantes e sete salas de cinema em uma área construída em torno de 60 mil metros quadrados.
O plano do novo terminal liberado em Guarulhos prevê investimentos de US$ 80 milhões (R$ 410 milhões) em um espaço de 5.000 metros quadrados e 4.000 de área construída.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos
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