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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Empresários veem crise na Caixa como golpe para Bolsonaro enquanto Lula se aproxima do setor privado

Avaliação é que relatos de assédio atingem discurso conservador em defesa da família

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São Paulo

A queda de Pedro Guimarães da presidência da Caixa em meio a acusações de assédio sexual foi vista por grandes empresários como um golpe preocupante para Bolsonaro em um período delicado de seu governo.

A avaliação é que ela chega no momento em que Bolsonaro se vê engessado nas pesquisas e pressionado pelas denúncias de corrupção no MEC, inflação, juros altos, interferências na Petrobras, cobranças na área ambiental e uma nuvem carregada de crises para contornar.

Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa acusado de assédio sexual, ao lado de presidente Bolsonaro - Ueslei Marcelino - 27.mar.20/Reuters

Enquanto isso, a nuvem que envolve Lula tem outro clima neste momento, segundo a observação de um grande empresário. Ou seja, os episódios de crise que acompanham Bolsonaro nas últimas semanas coincidem com o momento do petista em uma agenda de aproximação ao setor privado e com jantares e conversas sobre propostas e governabilidade.

As crises no campo bolsonarista, avalia um alto executivo, estão atrasando o embate em que se esperam, de um lado, Bolsonaro acusando os governos petistas de corrupção, enquanto tenta se defender do fracasso econômico a que o país chegou às vésperas da eleição.

As circunstâncias que derrubaram Pedro Guimarães, com a exposição de relatos de mulheres, também são vistas como um golpe no discurso bolsonarista conservador em defesa da família.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos

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