Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
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Consumidoras nos Estados Unidos iniciaram um boicote na internet contra a gigante das farmácias Walgreens porque, segundo elas, alguns funcionários da rede estariam se negando a vender produtos contraceptivos como pílulas e camisinhas.
"Qual é a sua política em relação à dispensação de medicamentos prescritos? Seus farmacêuticos têm o direito de recusar o serviço com base em suas crenças religiosas? Eles trabalham para a Walgreens ou para si mesmos?", perguntou uma internauta no Twitter.
A Walgreens respondeu que os farmacêuticos podem deixar de preencher uma receita para a qual tenham uma "objeção moral". Nesse caso, devem encaminhar a prescrição a outros profissionais ou ao gerente.
O movimento acontece depois de a Suprema Corte americana ter derrubado a garantia constitucional ao aborto. Clínicas de vários estados do país deixaram de oferecer o procedimento.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos
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