Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Empresários bolsonaristas ignoram imbrochável nas redes sociais
Apoiadores de Bolsonaro no setor privado, como Gabriel Kanner, falam de miscigenação e religião
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Os empresários bolsonaristas que costumam se manifestar nas redes sociais comentaram o 7 de Setembro, mas sem endossar a declaração de que Bolsonaro é imbrochável.
Junior Durski, dono das redes de restaurantes Madero e Jeronimo, compartilhou um vídeo da manifestação bolsonarista em Brasília e escreveu "Deus abençoe nossa pátria".
Gabriel Kanner, da família dona da Riachuelo, publicou uma mensagem dizendo que os pilares que fundaram o Brasil abrangem alegria, miscigenação e cristandade.
"A gente está passando por um despertar intelectual e cultural no Brasil que eu não vejo acontecendo nem na Europa e nem nos EUA. Tenho certeza de que a gente está formando uma geração de grandes homens e mulheres que vão ter muito a ensinar ao mundo", disse Kanner em vídeo.
Salim Mattar (Localiza), que ocupou cargo de secretário no governo Bolsonaro, disse que no bicentenário da Independência, o país presencia censura, arbitrariedades e restrição de liberdade de expressão.
"Tem muita gente com raiva porque as manifestações de hoje foram pacíficas e ordeiras em todo país. Essa mesma gente está decepcionada pois esperavam um golpe ou ruptura institucional que nunca aconteceria. Essa mesma gente deseja o atraso do país com suas ideias de esquerda", escreveu Mattar.
Winston Ling, conhecido como o empresário que apresentou Paulo Guedes a Bolsonaro em 2018, divulgou vídeos e fotos com imagens dos atos bolsonaristas desta quarta (7) e escreveu que "o povo brasileiro respondeu".
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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