Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu indústria Congresso Nacional

2º turno acirrado dificulta previsão e atrasa planejamento de empresas

Representantes setoriais acreditam que planos estratégicos devem ser adiados para depois da eleição

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo e Rio de Janeiro

Os apoios anunciados a Lula e Bolsonaro no segundo turno ainda são considerados insuficientes para o setor privado firmar suas previsões para o desfecho dessa eleição.

Já é possível traçar algumas diretrizes com base no novo perfil do Congresso, mas a incerteza da disputa presidencial atrasa o planejamento estratégico das empresas neste ano.

O fracasso de antigas lideranças sindicais no Legislativo é visto como uma variável de peso nas contas dos representantes patronais.

Lula e Bolsonaro dividem o eleitorado e a análise de empresários - AFP

José Carlos Martins, presidente da CBIC (construção), diz que ainda não dá para cravar resultado. Para ele, uma fala mal colocada em debate ou polêmicas de rede social podem impactar o cenário.

Ricardo Roriz, da Abiplast (setor de plásticos), afirma que o 2º turno começa com economia em crescimento espalhado por diversos setores, mas não sabe dizer se terá efeito no horizonte.

Joseph Couri, do Simpi (sindicato de indústrias menores), diz que a incógnita está na economia a partir de janeiro, depois da injeção de dinheiro pelo governo. Dados do Simpi mostram que 40% dos empresários do setor estão inadimplentes e 57%, represando custo para não perder cliente.

Após o 1º turno, a Eurasia Group ainda prevê vitória petista, mas baixou de 70% para 65% as chances de Lula ganhar. Para a Oxford Economics, uma vitória de Bolsonaro seria o pior resultado para o mercado. Com maioria no Legislativo, o mandatário poderia demitir ministros do STF, dissolver o Congresso e suspender eleições livres, segundo a consultoria.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas