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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Deputados esperam definição de piso da enfermagem na Câmara na próxima semana

Projeto foi aprovado no Senado, mas ainda é alvo de críticas do setor

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São Paulo

O projeto de lei que libera recursos aos estados e municípios para o pagamento do piso nacional da enfermagem deve entrar na pauta de votações da Câmara na próxima semana. Nesta terça (4), o Senado aprovou texto que destrava a verba dentro dos R$ 34 bilhões destinados ao combate à Covid.

A proposta só cobre hospitais públicos e, segundo o setor, não resolve os gargalos criados pela lei, que foi sancionada por Bolsonaro em agosto e suspensa pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no mês passado.

Hospitais privados, filantrópicos e santas casas, os mais afetados pelo aumento no piso do salário dos profissionais, seguem sem uma indicação de custeio.

A expectativa é de que Arthur Lira deixe a relatoria com um deputado da base governista - Pablo Valadares - 14.ago.2022/ Câmara dos Deputados

O rombo gerado com o novo piso de R$ 4.750 ultrapassa R$ 17 bilhões, conforme os cálculos do setor.

Há expectativa na Câmara de que a relatoria do projeto ficará com a base governista. Como Bolsonaro busca apoio para virar a eleição contra Lula, a leitura é a de que o governo vai se empenhar para acelerar a votação.

A deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), que é enfermeira, diz que é fundamental definir uma ajuda aos hospitais privados e filantrópicos, principalmente os que atendem pacientes do SUS, como é o caso das clínicas de diálise. Ela afirma que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), vai definir um relator após reunião com os líderes das bancadas, o que deve acontecer na segunda-feira (10).

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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