Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu universidade

Diretor da FGV pede voto em Bolsonaro

Responsável pela rede conveniada de educação executiva da instituição foi ao LinkedIn defender a reeleição

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O diretor da rede conveniada de educação executiva da FGV, Luiz Ernesto Migliora Neto, foi às redes sociais pedir voto em Bolsonaro no segundo turno.

Em uma mensagem publicada em seu perfil no LinkedIn nesta quinta (20), ele usa termos como "ladrão", "bando" e "organização criminosa" para se referir a Lula.

Seu texto também usa temas recorrentes do repertório bolsonarista como socialismo, pátria, família e ordem.

Ex-presidente Lula e o atual presidente, Jair Bolsonaro, durante debate no segundo turno - Mariana Greif - 18.out.22/Reuters

"Não deixe o socialismo chegar ao Brasil", escreveu o executivo da FGV no LinkedIn.

No mesmo texto, Migliora Neto ainda afirma que a pandemia foi superada e a inflação, controlada.

Ao Painel S.A., a Fundação Getulio Vargas disse que seus colaboradores têm liberdade de expressão e que a instituição se mantém isenta nos debates eleitorais.

Mensagem publicada por Luiz Ernesto Migliora Neto, diretor da rede conveniada de educação executiva da FGV, no LinkedIn - Reprodução

Em nota, a FGV afirma que é uma instituição apolítica e apartidária que sempre contribuiu, com sua expertise, para o desenvolvimento do Brasil, independentemente do governante.

"Logicamente, seus colaboradores têm – e sempre terão – total liberdade de opção política e de expressão de seus pensamentos. No caso, o fato de um de seus funcionários, como cidadão, externar sua opinião em rede social privada e pessoal em nada vincula a instituição, que se mantém isenta dos debates eleitorais", diz a fundação.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas