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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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R$ 543 mi de acordo sobre delações de Wesley e Joesley é ninharia, diz associação de investidor

Aurélio Valporto, da Abradin, diz que minoritários foram prejudicados e quer reagir na Justiça

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São Paulo

Aurelio Valporto, presidente da Abradin (Associação Brasileira de Investidores), reagiu após a assinatura do acordo de R$ 543 milhões que a J&F terá de pagar à JBS por danos e prejuízos causados pelas delações de Joesley e Wesley Batista na Lava Jato. Segundo ele, os mais de R$ 500 milhões são uma "migalha".

Para Valporto, o acordo foi prejudicial aos acionistas minoritários e ficou longe de cumprir a reparação dos danos que os escândalos provocaram à companhia, atendendo apenas o objetivo de encerrar o caso.

Os irmãos empresários Wesley Batista e Joesley Batista - Zanone Fraissat-29.ago.13/Folhapress

Seria, nas palavras dele, um acordo de "Zé com Zé", liderado pela holding J&F com a gestão da JBS, empresa do grupo. "São bilhões de reais que foram desviados da empresa via corrupção e via a incorporação do frigorifico Bertin", diz.

Valporto afirma que o montante deveria alcançar a casa dos bilhões e que esse acordo apenas desvia a atenção de outra arbitragem, proposta por ele, para defender valor maior.

Afirma também que aguarda recurso e planeja outras medidas para contestar o desfecho na Justiça. "O maior minoritário prejudicado é o BNDES, representado no povo brasileiro. Que reponham ao povo e aos demais acionistas minoritários, em vez dessa ninharia", afirma ele.

Procuradas pelo Painel S.A., JBS e J&F não se manifestaram sobre as declarações da Abradin.

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