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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Rombo dos fundos de pensão em 2021 será discutido em grupo de trabalho

Planos precisam definir como cobrirão os déficits e se haverá necessidade de cobranças extras

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São Paulo

Trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas ligados a fundos de pensão poderão ter de pagar, a partir de 2023, valores extras para cobrir o déficit das conta em 2021. As entidades de previdência fechada conseguiram deixar as discussões sobre o assunto para o primeiro semestre de 2023.

No dia 14 de dezembro, o CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar) aprovou a criação de um grupo de trabalho para definir como será a operacionalização do pagamento desses déficits. Os conselheiros terão 90 dias para indicar titulares e suplentes nesses grupos de discussão.

Funcionários da ativa e aposentados de estatais como Petrobras, Caixa e Correios já pagaram bilhões em contribuições extras para cobrir rombos deixados por má gestão e fraudes - Eduardo Knapp/Folhapress

Em 2022, a entidades de previdência fechada tentaram adiar a compensação do déficit, mas o CNPC aprovou que fossem postergados apenas os prejuízos gerados por investimento em títulos públicos.

A Abrapp (associação das entidades) estima que 75,8% dos investimentos feitos pelos administradores de planos estejam em renda fixa, dos quais menos de 20% são títulos públicos. A entidade calcula que pelo menos 136 planos precisem de equacionamento para cobrir R$ 20,4 bilhões de rombo referentes a 2021.

Desde 2018, as entidades de previdência complementar são obrigadas a criar planos de equacionamento no ano seguinte ao exercício em que houve déficit. Em 2021, as oscilações das Bolsas e dos juros contribuiriam para os resultados ruins.

Joana Cunha com Fernanda Brigatti

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