Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu Folhajus

Advogados preveem aceleração em pedidos de recuperação judicial

Volume de solicitações quase dobrou em fevereiro, segundo dados da Serasa Experian

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A onda de pedidos de recuperação judicial deve seguir em alta nos próximos meses, pelas previsões de advogados que atuam na área. Conforme o levantamento da Serasa Experian nos dados de fevereiro, foram 103 solicitações, avanço de quase 90% ante o mesmo mês do ano passado.

Henrique Ávila, sócio do escritório Sérgio Bermudes e ex-integrante do CNJ (Conselho Nacional da Justiça), afirma que o momento atual requer atenção da Justiça na análise dos pedidos de recuperação para não haver uso desnecessário da medida.

"O judiciário tem que estar muito atento para evitar abusos no uso dessa ferramenta legal, quando algumas empresas, sem a necessidade, impetram em concerto com um número suficiente de credores e conseguem aprovar um plano que prejudica os demais", diz Ávila.

Filipe Denki, do Lara Martins Advogados, diz que espera novas altas e que a demanda cresceu nas últimas semanas. Ele afirma que o boom de recuperações judiciais era esperado para 2021 e 2022 por causa da crise da pandemia, mas se intensificou depois.

Para Luis Felipe Salomão Filho, do Salomão Advogados, escritório que atua no caso Americanas, a pandemia queimou as principais reservas que esses empresários dispunham. "Se a década passada foi de muito trabalho para os advogados criminalistas, com Operação Lava Jato e delação, esta certamente trará bastante trabalho para aqueles que estão nesta área empresarial e de recuperação judicial e falência", diz ele.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

Em crise, empresas estão recorrendo ao Judiciário para segurar as contas - Luiz Silveira/Agência CNJ

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas