Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Sob pressão de credores, Hortifruti da Americanas derruba preço para massificar orgânicos
Rede que vale mais de R$ 2 bilhões segue plano mesmo diante de incertezas da controladora, que está em recuperação judicial
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A pressão pela venda do hortifruti Natural da Terra não acabou com o possível acordo entre bancos e os acionistas de referência da Americanas, os bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Roberto Sicupira.
A rede foi adquirida por R$ 2,1 bilhões em agosto de 2021 e hoje está na mira dos credores da Americanas, que segue em recuperação judicial com uma dívida superior a R$ 40 bilhões.
O acordo deve sair, mas os demais credores ainda consideram a venda de ativos. Avaliam que o Hortifruti pode render mais de R$ 2 bilhões, especialmente se for incluída na venda sua participação no ramo de lojas de conveniência em postos de combustíveis. Trata-se de uma parceria com a Vibra (ex-BR).
Hoje, a rede do hortifruti conta com 77 lojas em SP, RJ, MG e ES e leva adiante seu plano de vendas. Tenta ampliar o peso dos orgânicos no seu mix de produtos e, para isso, fecha parcerias com produtores locais para derrubar preço. A ideia é equiparar o preço ao dos alimentos produzidos com agrotóxicos e outros insumos industrializados.
Julio Wiziack com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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