Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Em guerra com a J&F, bilionário da Paper se reúne com governadores nos EUA
Indonésio Jackson Wijaya toma café com sete governadores para testar interesse deles por bilhões em investimentos
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O bilionário indonésio Jackson Wijaya, dono da Paper Excellence, toma um café da manhã em um hotel de Nova York (EUA) nesta quarta (10) com sete governadores brasileiros e o presidente da Câmara, Arthur Lira.
Confirmaram presença os governadores Wilson Lima (AM), Ratinho Jr (PR), Eduardo Leite (RS), Romeu Zema (MG), Mauro Mendes (MT), Renato Casagrande (ES) e Helder Barbalho (PA).
Eles participam do Lide, evento promovido por João Doria. A Paper é representada por seu presidente, Claudio Cotrim.
O café é um encontro reservado promovido por Doria.
A Paper informa que a ideia é apresentar seu controlador para os governadores e para o presidente da Câmara.
Jackson, como ele é conhecido, vai dizer que pretende investir em fábricas de celulose fora do Mato Grosso do Sul, onde fica a Eldorado —empresa em que a Paper detém 49% e disputa o controle com os irmãos Batista na Justiça.
Esse dinheiro se soma a outros R$ 16 bilhões, valor que a Paper também diz querer investir na construção de uma nova fábrica da Eldorado em Três Lagoas (MT), caso o imbróglio societário seja resolvido.
"Temos planos ambiciosos para o setor de papel e celulose não somente no Mato Grosso do Sul, onde já temos uma fábrica, mas também em outros estados do país", disse à coluna Cláudio Cotrim, diretor presidente da Paper no Brasil.
"No setor de celulose, temos que estar perto da matéria-prima e muitos estados têm potencial para produção de florestas. Já no setor de papel, temos que estar perto dos mercados consumidores e, nesse caso, todos os Estados estão na nossa mira para investimentos."
Com Diego Felix
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters