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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Sem hotéis, Pará quer alugar transatlânticos para a COP30

Com gargalos na infraestrutura de Belém, governador Helder Barbalho negocia alternativas para atender às demandas da ONU

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São Paulo

O governo do Pará avalia alugar transatlânticos para utilizá-los como hotéis na COP30, a conferência de mudanças climáticas da ONU, marcada para novembro de 2025, em Belém. Seria a saída para suprir carências da rede hoteleira na capital paraense.

Na semana passada, a ONU aprovou a candidatura do Brasil para sediar o evento. O anúncio foi oficializado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), que pleiteia o posto de cidade-sede do encontro desde a virada do ano.

O governador do Pará, Helder Barbalho (esq), ao lado do presidente Lula e do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira (dir.) - Ricardo Stuckert - 26.mai.2023/PR

A COP faz uma série de condicionantes para que as cidades sediem um evento deste tipo. Entre as exigências, está o estabelecimento de uma rede de hotelaria.

A previsão do governo estadual é receber entre 70 mil e 100 mil pessoas nos dias do evento climático.
Para resolver as pendências com infraestrutura, Barbalho costura acordos com o governo federal para desenvolver modais logísticos no estado.

Há duas semanas, ele se reuniu com o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, e discutiu investimentos em modernização do aeroporto de Val de Cans e a criação de um terminal hidroviário que serviria para abrigar os transatlânticos.

O governo paraense já anunciou que vai utilizar a área do antigo aeroporto Brigadeiro Protássio para criar um espaço multifuncional, que servirá como centro de eventos, espaço de museu, teatro, entre outros. O local é apontado como possível ponto de suporte da reunião da COP30.

Com Diego Felix

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