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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Um terço dos mercadinhos de bairro opera sem reserva financeira

Pesquisa indica que 30% dos comércios de bairro não sobrevivem a situações de emergência

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São Paulo

Quase um terço do pequeno varejo alimentar, aquele formado por mercados de bairro, não tem condições de evitar uma quebradeira em casos de emergência.

Pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva em parceria com o Compra Agora, empresa especializada no varejo, aponta ainda que, entre os comerciantes que possuem reserva, somente 21% têm fundos para até cinco meses de funcionamento.

Supermercados de bairro não estão preparados para crises de longa duração - Fabio Braga/Folhapress

Para Renato Meirelles, presidente do Locomotiva, a constatação é um retrato do tamanho do desafio do varejo alimentar de vizinhança, que, em grande maioria, é um negócio familiar.

Em cada dez comerciantes, três operam sem reservas; outros três têm fôlego para três meses; dois resistem até dois meses; e somente dois, suportam até cinco meses.

A pesquisa expôs ainda a desbancarização do pequeno comércio de vizinhança, quitandas e mercearias —30% não têm conta aberta pela empresa.

Para a pesquisa foram realizadas 1.000 entrevistas por telefone com proprietários ou responsáveis diretos pela gestão comercial do pequeno negócio entre os meses de abril e maio.

Com Diego Felix

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