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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Empresas subestimam perigo de ataques a dados, diz pesquisa

Levantamento da Veritas Technologies descobriu que executivos estão diminuindo possíveis danos envolvendo roubos cibernéticos

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São Paulo

Metade das empresas do mundo acha que está protegida contra ataques hackers e roubos de dados, mas uma pesquisa revela que, na verdade, 97% delas não estava blindada mesmo com investimentos na área.

É o que aponta um levantamento feito pela Veritas Technologies, companhia de gerenciamento de dados, que entrevistou mais de 1.600 executivos e profissionais de tecnologia da informação em 13 países, entre eles o Brasil.

As empresas estão cada vez mais suscetíveis a ataques hacker - Folhapress

De acordo com os dados, 48% dos entrevistados afirmaram que atualmente suas empresas não estão expostas ao risco da invasão de dados.

No entanto, após serem apresentados a uma lista de casos de potenciais janelas para invasões, 97% deles reconheceram que suas companhias estão vulneráveis.

Entre os perigos mais claros para os executivos, estão a segurança de dados e o uso de tecnologias como a inteligência artificial para criar ataques hacker.

Mais de 65% dos entrevistados disseram ter lidado com algum tipo de ataque hacker nos últimos dois anos e tiveram seus sistemas invadidos.

Entre eles, 26% não reportaram o ataque às autoridades por medo de receber multas de conformidade regulamentar —aplicadas quando o vazamento de dados sensíveis de clientes aconteceu, entre outros fatores, por falta de proteção do banco de dados.

De acordo com a pesquisa, no ano passado, as empresas pagaram multas com valores acima dos US$ 336 mil (R$ 1,6 milhão) por não cumprirem protocolos de segurança, o que explica o medo em reportar os ataques sofridos.

A Veritas também mapeou os setores e países classificados como mais suscetíveis ao risco. O setor público lidera, seguido por empresas de energia, óleo/gás e de utilidade pública em segundo lugar. Em seguida, aparecem mídia, lazer e entretenimento.

Os países com maior risco de ataques são o Reino Unido, França, China, Cingapura, Japão e EUA. O Brasil foi considerado um dos países de menor risco.

Com Diego Felix

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