Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
CGU dá selo de empresa ética para OEC, ex-Odebrecht
Órgão de controle da União atesta que construtora hoje tem mecanismos de controle anticorrupção
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Quase uma década após a deflagração da Lava Jato, a construtora OEC (Odebrecht Engenharia e Construção) ganhou o selo "pró-ética" da CGU (Controladoria Geral da União) nesta quinta (30).
A iniciativa, fruto de uma parceria entre a CGU e o Instituto Ethos, reconhece empresas que aprimoraram seus mecanismos de transparência e controle. O selo tem ainda a chancela da OCDE, Unodc e do Pacto Global da ONU.
No ano passado, o Ministério de Infraestrutura conferiu ao grupo o selo Infra+ Integridade. Antes, a OEC já tinha conseguido a certificação ISO37001-Anticorrupção. Sua nova política de governança teve aval do Departamento de Justiça dos EUA, MPF e Banco Mundial.
Os certificados marcam uma nova fase da construtora que, no passado, se envolveu em esquemas de corrupção por contratos com o poder público investigados pela Lava Jato e viu seus principais executivos serem presos pela Polícia Federal.
Após a reviravolta, a companhia encolheu e, com os "selos", fica mais fácil contratar com o poder público. Recentemente, a Odebrecht voltou ao cadastro de fornecedores da Petrobras.
Com Paulo Ricardo Martins
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