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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Encher o tanque do carro no Nordeste consome 11% da renda familiar, diz Fipe

Média nacional de gastos com combustível é de 6%

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São Paulo

Encher o tanque do automóvel com gasolina na região Nordeste consumiu, em média, 11% da renda das famílias no terceiro trimestre. O percentual é superior à média de 6,6% em outras regiões do país.

Divulgado pelo Veloe, o dado integra o indicador de poder de compra de combustíveis, calculado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) com base em dados da PNAD Contínua, do IBGE.

Fila de carros em posto de combustível - Danilo Verpa - 25.mai.2023/Folhapress

No Maranhão, o tanque cheio representa 12,1% da renda dos moradores da região, seguido por Alagoas (11,9%) e Bahia (11,4%). Os três estados lideram o ranking de maiores percentuais de comprometimento da renda domiciliar com combustível.

Os menores registros estão no Distrito Federal (3,5%), São Paulo (4,9%), Santa Catarina (5,4%) e Rio de Janeiro (5,5%).

"Nosso indicador reflete as desigualdades socioeconômicas existentes entre as regiões brasileiras, tanto no que se refere aos preços cobrados nos postos quanto com respeito à renda domiciliar mensal, que é o quanto as famílias recebem em termos de rendimento do trabalho para aquisição de bens e serviços", afirma Bruno Oliva, economista e pesquisador da Fipe.

Desde 2018, a média nacional de consumo da renda do trabalhador com o combustível varia em torno de 6%. Os únicos pontos fora desse patamar foram registrados no terceiro trimestre de 2017 (5,7%) e no terceiro trimestre de 2021 (8,1%).

Com Diego Felix

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