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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Telesserviço contrata 3,3% dos refugiados no país

Segundo associação, número deve aumentar com acirramento do conflito em Israel; venezuelanos são maioria

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Brasília

O setor de telesserviço já emprega 3,3% dos 60 mil refugiados que vivem no Brasil —a maioria venezuelana— e se prepara para a chegada dos primeiros expatriados do conflito entre Israel e Palestina.

Segundo a Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), o setor emprega aproximadamente cerca de 2.000 mil refugiados.

Escritório de SAC de varejista da moda, em São Paulo - Mathilde Missioneiro - 08.set.2022/Folhapress

Como são bilíngues, isso conta como diferencial para as empresas brasileiras de atendimento que mantêm operações no exterior.

"A atuação das companhias [brasileiras] tem crescido no exterior, o que gera uma lacuna por colaboradores que dominem outros idiomas. A relação do setor com os refugiados é uma via de mão dupla. Ao mesmo tempo em que temos ajudado a transformar a vida dessas pessoas, elas têm nos ajudado a ganhar um importante mercado", diz Antonio Guilherme Noronha, presidente da ABT.

Segundo ele, a contratação de refugiados reflete um movimento de mercado. Algumas das principais empresas que atuam no Brasil já possuem operações voltadas ao atendimento de consumidores em outros países.

Essa mudança ajuda a resolver uma das maiores barreiras para esse grupo: a busca de um emprego. Dois em cada três estrangeiros sofrem com o desemprego, segundo a ONG Estou Refugiado.

Com Diego Felix

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