Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) informa que não se tornará acionista de empresas, como ocorreu na política dos campeões nacionais. Os R$ 8 bilhões serão injetados em fundos de investimento, que vão adquirir ações das empresas.
A medida faz parte da Nova Indústria Brasil, um programa de R$ 300 bilhões à indústria até 2026 e a maior parte virá de financiamentos do banco de fomento.
"Não é aquisição direta de participação", disse José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior.
Pelas regras, o BNDES investirá até 25% do valor total em parceria com investidores privados e outros bancos de desenvolvimento. Gestores independentes e profissionais estruturam esse negócio por meio de seleção pública.
Segundo Gordon, em 2023, o BNDES já vinha conduzindo política similar e investiu R$ 1,3 bilhão em fundos de investimento em participações, que, por sua vez, aplicaram em empresas de infraestrutura, bioeconomia e inovação junto com BTG, Kinea, Vox, Genial, Pátria e Valor Capital.
Os novos fundos serão voltados, prioritariamente, para setores definidos pelo CNDI (Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial) para a descarbonização da economia.
Ainda segundo o executivo, estão previstos para este ano o Fundo de Minerais Críticos, voltado à transição energética, e o Fundo para Biotecnologia, que busca soluções para saúde humana e o agronegócio.
Com Diego Felix
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters