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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

BNDES paga preço de fantasmas do passado, diz presidente da Febraban

Para Isaac Sidney, atuação do banco de fomento na nova política industrial foi mal interpretada

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Brasília

O presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney, saiu em defesa da participação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) na nova política industrial do governo.

O BNDES foi criticado por oferecer taxas mais baixas, como a TR (Taxa Referencial) em financiamentos. Também foi alvo de ataques por destinar R$ 8 bilhões para investimentos em companhias.

Isaac Sidney, presidente da Febraban - Mathilde Missioneiro - 14.dez.23/Folhapress

Na avaliação de Sidney, a maior parte dos recursos destinados ao financiamento será com taxas de mercado e o instrumento de captação do BNDES, a LCD (Letra de Crédito do Desenvolvimento), equivale à LCI (Letra de Crédito Imobiliário) da Caixa Econômica Federal e à LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) do BB.

"A captação via LCD será de até R$ 10 bi por ano, valor quase insignificante em comparação à rolagem anual do Tesouro, que está na casa de R$ 1,4 trilhão no mercado doméstico", disse Isaac ao Painel S.A..

"Aliás, a LCA e a LCI despertaram as mesmas críticas quando lançadas, mas hoje são instrumentos importantes de complemento ao financiamento do agro e imobiliário."

Para Sidney é "precipitada" a perspectiva de que a nova política industrial vai gerar impacto fiscal relevante.

"Pelos números que vi, no caso do BNDES, apenas 19,4% dos recursos contam com algum subsídio implícito, ou seja, sem repasse do Tesouro. Na prática, o BNDES ainda paga o preço dos fantasmas do passado."

com Diego Felix

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