Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Empresas reveem política do vale-transporte com reajuste em SP
Aumento médio de 13% obrigou empresas a arcarem com 7% dos custos para garantir benefício a funcionários
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Empresas que dão vale-transporte a seus funcionários terão custo extra de R$ 15 milhões com o reajuste das tarifas de metrô, trem e ônibus intermunicipais (EMTU) de São Paulo.
No fim do ano passado, o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) concedeu um aumento médio de 13% na tarifa dos modais administrados pelo estado.
Enquanto o transporte sobre trilhos subiu de R$ 4,40 para R$ 5, nos ônibus da EMTU a passagem passou de R$ 7,65 para R$ 8,20.
De acordo com um levantamento da VR, gigante dos tíquetes de benefícios, o custo mais que dobrou para as cerca de 1.400 empresas que participaram de uma pesquisa.
Isso porque a legislação define que o valor do vale-transporte deve ser calculado considerando 6% do salário-base do trabalhador e não sobre a tarifa vigente.
Ou seja, nesse momento, as empresas não podem aplicar um desconto maior na folha e a diferença dos 6% sobre os 13% do reajuste nas passagens teve de ser custeada pelo empregador.
Ainda segundo a VR, diante dessa situação, as companhias avaliam que as novas contratações serão revistas, dando preferência para candidatos que morem perto do local de trabalho.
Com Diego Felix
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