Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
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A disputa entre os gigantes do varejo eletrônico global no Brasil fez surgir uma rivalidade com Uber, 99 e outros aplicativos, que vêm perdendo motoristas e entregadores para Shopee, Amazon, AliExpress, entre outras.
Para melhorar a relação com os clientes, esses marketplaces globais estão turbinando sua rede de entregadores no país, pagando até R$ 270 por dia de trabalho — média que, em muitos casos, compensa mais do que o rendimento da Uber, segundo associações de motoristas. As empresas não abrem os valores pagos.
Na Shopee, que implementa uma estratégia agressiva de interiorização das entregas pelo país, já são 20 mil motoristas cadastrados.
Atualmente, o marketplace conta com 9 centros de distribuição nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco, além de mais de 120 centros logísticos de última milha para garantir a "capilaridade das entregas".
Pesquisa recente da Amobitec (Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia) e do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) mostra que, entre empresas associadas, como 99, iFood, Uber e Zé Delivery, o salário médio dos motoristas entregadores varia entre R$ 1.980 e R$ 4.756 – algo entre R$ 100 e R$ 237 por dia.
Com Diego Felix
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