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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Elétricas que não aceitarem mudança de contrato terão de devolver concessão

Contratos de 20 distribuidoras vencem até 2031 e Ministério de Minas e Energia quer mais rigor para garantir qualidade

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Brasília

O Ministério de Minas e Energia deve soltar as diretrizes para a renovação dos contratos de concessão em dois meses. As concessionárias que não concordarem em refazer os termos do contrato, terão de devolver a concessão, que será novamente licitada.

Ao todo 20 distribuidoras espalhadas pelo país têm contratos vencendo até 2031. Juntas, elas atendem cerca de 55 milhões de consumidores.

Trecho da linha de transmissão Xingu-Rio, que possui 2.539 km de extensão e 4.448 torres - Divulgação

EDP Espírito Santo é a primeira da fila. Sua concessão vence em 2025. É seguida por Light e Enel Rio (2026).

A ideia do ministério é elevar as exigências de qualidade das distribuidoras, apertando os critérios de DEC (que mede o tempo de interrupção dos serviços de fornecimento de energia para cada residência ou empresa) e os de TEF (frequência dos episódios de interrupção).

Recentemente, o governo sofreu um revés porque esperava que o TCU (Tribunal de Contas da União) desse aval para que as diretrizes fossem aprovadas.

No entanto, a corte disse que caberia ao ministério definir que medida iria tomar em relação aos contratos (renovar ou relicitar). O tribunal decidiu que julgará caso a caso.

Mesmo assim, o ministério trabalha em cima das recomendações feitas pelo ministro do TCU, Antônio Anastasia, que relatou esse processo.

Com Diego Felix

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