Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu juros

Para comerciários, confiança do brasileiro sinaliza queda

Desaceleração econômica é apontada como a principal vilã das famílias

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A confiança do consumidor brasileiro caiu pela primeira vez desde janeiro de 2021, segundo monitoramento da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).

Os economistas da instituição avaliam que a queda reflete a redução da atividade econômica.

De acordo com o levantamento, o índice de confiança chegou a 105 pontos, uma redução de 3,7% em relação a dezembro e de 2,8% ante janeiro de 2023.

Apetite para compras está modesto entre os consumidores brasileiros - Bruno Santos - 17.jan.23/Folhapress

Essa é a segunda queda mensal consecutiva no índice e a primeira contração em relação ao mesmo período do ano anterior. Ainda assim, o índice permanece no campo otimista (acima dos 100 pontos).

Com exceção da região Norte e das classes D e E, todas as regiões e classes econômicas registraram queda na confiança.

Para Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, além da má percepção financeira atual das famílias, existe uma expectativa ruim para os próximos meses. A segurança no emprego é o ponto que mais preocupa as famílias.

As pessoas estão pouco propensas a adquirir itens de maior valor, como carro e casa, bens duráveis (geladeira e fogão) ou a realizar investimentos.

"Embora não seja conclusivo como uma mudança de tendência, esse resultado provavelmente reflete a desaceleração econômica em meio ao alto endividamento das famílias e taxas de juros ainda elevadas. Em conjunto com aumentos de renda e emprego, isso pode continuar sustentando o crescimento do consumo ao longo do ano atual", afirma a ACSP em nota.

A sondagem foi realizada com 1.699 famílias, residentes em capitais e cidades do interior do Brasil.

Com Diego Felix

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas