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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

TCU fará alerta sobre manutenção de incentivos fiscais sem metas definidas

Corte de Contas quer que governo faça revisão de renúncia tributária para que isenções só sejam concedidas se houver efetividade

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Brasília

Apesar das iniciativas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o TCU (Tribunal de Contas da União) fará um novo alerta ao governo federal: é preciso resolver as irregularidades praticadas por gestões passadas e interromper políticas de benefícios fiscais que não deram resultado.

O assunto será tratado na sessão desta quarta (13). No relatório, a área técnica afirma ter havido "descumprimento integral de exigências constitucionais e legais" sobre concessão e aplicação desses benefícios fiscais.

Fachada do TCU (Tribunal de Contas da União), em Brasília - Gabriela Biló - 14.abr.23/Folhapress

Essas irregularidades constam dos pareceres prévios sobre as Contas do Presidente da República dos exercícios de 2016, 2017, 2018 e 2019, 2021 e 2022. O alvo, no caso, são os ex-presidente Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro.

Em 2022, a área técnica considera ter havido ainda mais problemas com a aprovação de mais benefícios, mesmo sem ter havido demonstração de sua efetividade.

"Ficou evidenciado que remanesce a prática do Congresso Nacional de propor e aprovar legislações ou emendas às medidas provisórias, também sem a demonstração do atendimento dos todos os requisitos exigidos para concessão ou ampliação dos benefícios tributários", escreve a área técnica.

Um dos pontos levantados é a desoneração da folha de pagamentos e o Perse, programa de incentivos a restaurantes e promotores de eventos. Recentemente, o ministro Haddad anunciou o cancelamento do programa, mas os setores pressionaram no Congresso, que tende a reverter a medida.

Com Diego Felix

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