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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Bancos digitais duplicaram publicidade na TV

Consultoria diz que inflação tornou propaganda na mídia tradicional mais atrativa

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São Paulo

Com dinheiro em caixa, os bancos digitais devem fechar o ano com quase R$ 3 bilhões aplicados em campanhas publicitárias na mídia offline. É o que mostra levantamento da Tunad, plataforma que otimiza investimentos com propaganda.

Os dados revelam que fintechs e bancos digitais duplicaram a participação nas inserções televisivas –foram 32,1 mil no primeiro trimestre deste ano, o dobro em relação ao mesmo período do ano anterior.

TVs à venda em loja de varejista, em São Paulo - Danilo Verpa - 27.out.22/Folhapress

Os bancos tradicionais, que seguem como os principais anunciantes, mantiveram-se no mesmo patamar com 46,6 mil peças no trimestre.

Em seguida, estão corretoras, gestoras e bancos de investimento, com crescimento de 89% (1.776 inserções), maquininhas e aplicativos de pagamentos, com alta de 34% (14 mil).

Líder entre os bancos, o Itaú investiu mais de R$ 125 milhões em publicidade na TV até março. Banco do Brasil (R$ 93 milhões), Nubank (R$ 48 milhões), Bradesco (R$ 47 milhões) e C6 Bank (R$ 35 milhões) compõem as cinco instituições bancárias que mais investiram no período.

Efeito da inflação

Segundo a Tunad, os custos da publicidade em TV aumentaram 3,6% em média entre 2019 e 2022, enquanto a inflação do período foi de 6,17%. Isso tornou o investimento em publicidade offline bastante atrativo.

Na internet, por outro lado, o custo por clique ficou 20% mais caro no ano passado.

O levantamento também aponta que cerca de 96% das propagandas do setor financeiro estão na TV aberta, enquanto 4% estão diluídas nos canais pagos.

Com Diego Felix

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