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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu Congresso Nacional

Olimpíadas: Deputado propõe venda da EBC para financiar vila

Congressista quer ainda que Orçamento hoje destinado à empresa pública de comunicação custeie formação de atletas paraolímpicos

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São Paulo

Motivado pelo resultado brasileiro nas Olimpíadas, o deputado Fernando Máximo (União-RO) apresentou um projeto de lei prevendo a venda da EBC (Empresa Brasil de Comunicação) para que os recursos sejam usados na reforma da Vila Olímpica, no Rio de Janeiro.

Além de melhorias no local, o parlamentar propõe a construção de um centro de treinamento de excelência para atletas que poderia ainda ser usado para eventos esportivos nacionais ou internacionais.

Foto aérea do condomínio Ilha Pura, antiga Vila Olímpica dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro - Folhapress

Para o deputado, a privatização ou concessão da EBC seria uma forma de manter sua sustentabilidade financeira e operacional.

O projeto prevê ainda que o Orçamento hoje destinado à empresa pública de comunicação, algo em torno de R$ 600 milhões, seja destinado para um programa de formação de atletas paralímpicos.

Antecedentes

Em 2021, a EBC chegou a ser incluída no Plano Nacional de Desestatização do governo Jair Bolsonaro, mas foi retirada da lista em abril do ano passado.

Até 2020, a estatal contava com mais de 1.880 funcionários. Além da TV Brasil e da Agência Brasil, a companhia cuida de nove emissoras públicas de rádio pelo país.

Como mostrou a Folha, a antiga Vila Olímpica fluminense, criada para ser vendida no mercado imobiliário, ainda tem quatro dos sete condomínios fechados, sem autorização da prefeitura para habitação.

Dividida em residenciais para venda, o empreendimento, localizado em Jacarepaguá, ocupa uma área de 820 mil m², com 31 edifícios de 18 pavimentos cada um.

Dos mais de 3.604 apartamentos construídos, menos de 40% foram vendidos e a avaliação de agentes do mercado imobiliário é de que a ocupação não ultrapassa 30%.

O BTG Pactual tenta, em negociação com a construtora Carvalho Hosken, comprar os imóveis remanescentes que não foram vendidos.

Com Diego Felix

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