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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu Olimpíadas

Estácio supera universidades dos EUA e envia 77 atletas para jogos olímpicos e paralímpicos

Levantamento do grupo mostra que a universidade Stanford, líder nos EUA, mandou 37 atletas

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Brasília

A despeito de todo o incentivo que as universidades dos EUA dão ao esporte, a Estácio desbancou as universidades norte-americanas no envio de mais atletas —todos de alta performance— para as Olimpíadas e Paralimpíadas.

É o que mostra um levantamento feito pelo grupo de ensino superior Yduqs, que controla a Estácio, onde estudam as ginastas Rebeca Andrade, Jade Barbosa e Flávia Saraiva, a gaúcha Raquel Kochhann, do time de rúgbi feminino, e a tenista Bia Haddad.

Rebeca Andrade, medalhista de ouro no solo, ao lado de Simone Biles (prata) e Jordan Chiles (bronze), ambas dos EUA - AFP

Ao todo, 77 alunos-atletas da Estácio disputaram medalhas em Paris. Pela ordem , as universidades norte-americanas que mais enviaram atletas foram: Stanford (37), UCLA (17), Southern California (16), Texas (14), Harvard (13), Florida (13), PennState (13), Berkeley (12), Wisconsin (12), Virginia (11) e Kentucky (11).

O grupo informa que o Instituto Yduqs, a Estácio e os demais parceiros investiram em conjunto mais de R$ 200 milhões ao longo de 15 anos, visando à promoção da transição de carreira e à formação superior dos atletas e paratletas —sejam eles de base ou alta performance — para os desafios de novas profissões.

"Todos recebem bolsas de estudo", disse a Estácio em nota.

Nos EUA, a educação física é obrigatória dos 6 aos 18 anos, com o governo garantindo escola pública integral de qualidade. No entanto, as universidades americanas, que estão entre as melhores do mundo, são pagas.

Quase todas as escolas nos EUA possuem programas esportivos, voltados para a concessão de bolsas de estudo nas universidades.

Alguns torneios universitários da primeira divisão, em esportes como futebol americano e basquete, têm seus jogos transmitidos nacionalmente na TV, atraindo grande audiência —o que gera divisas revertidas em bolsas de estudo.

No Brasil, a realidade é bem diferente. Como noticiou o Painel S.A., o esporte escolar e universitário não recebem um centavo de incentivo da lei das loterias —criada justamente para estimular a educação esportiva.

Com Diego Felix

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