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Presidente nacional da Cufa, fundador do Laboratório de Inovação Social e membro da Frente Nacional Antirracista.

A solidariedade como um movimento permanente

A agenda da favela não pode ficar a reboque da onda eleitoral; precisa ser central

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Mês de janeiro. Juntos com líderes da Cufa Brasil visitamos gestores de vários partidos, empresas e corporações e alertamos para a urgência de uma agenda pública com amplo apoio da sociedade civil, abraçada pelos setores público e privado, pois o quadro do país é de literal derretimento.
Nosso princípio é pautar os poderes políticos e econômicos com uma agenda de quem não tem partido nem padrinho político a quem recorrer. É produzir um repertório de iniciativas descolado das conveniências políticas e eleitorais, mas sem perder de vista que política consiste em defender e pleitear interesses.

A eleição se aproxima e vamos aumentar a interferência no mundo político, não deixando a agenda da favela ficar a reboque da onda eleitoral. Ela precisa ser central.

Em parceria com a Frente Nacional Antirracista (FNA), que agrega mais de 500 organizações e coletivos do movimento negro, ampliamos a campanha por Bahia, Minas, Maranhão, Piauí, Tocantins, Goiás e agora para os atingidos pelas chuvas em Franco da Rocha (SP), onde já instalamos um centro de logística que já esta recebendo doações. Também iniciamos a articulação em Embu e outras cidades da Grande São Paulo.

Fevereiro se inicia com chuvas fortes, que provocam todo tipo de dano à vida de quem não foi contemplado por um projeto de cidade inclusivo e tem que ocupar áreas de riscos. Está mais que na hora de um debate sério sobre o direito à cidade de uma maneira saudável e segura por quem por ela trabalha e produz sua riqueza.

Na prática, estamos aumentando cada vez mais a rede de solidariedade como movimento permanente, não somente um evento. E aproveito o espaço para agradecer a todos os que atendem ao nosso chamado. Sem vocês seria impossível, e com vocês acreditamos que é possível virar o jogo. Precisamos ser protagonista de um projeto de país que sonhamos, não meros espectadores.

No campo social, nos preparamos para agir nos projetos que temos e em outros que estão a caminho, como o fundo de investimento das favelas, a Expofavela e a Taça das Favelas, para citar alguns.
No campo econômico, central para nós, vamos cobrar a pauta, já entregue a Paulo Guedes, dos empreendedores das favelas, que tentam desenvolver suas atividades econômicas na base da pirâmide, mas precisam de apoio do poder publico.

Nesse movimento que está em marcha não há monopólios nem tutelas da pauta, quem quiser somar se aproxima. Precisamos unir todas as potências e competências para superar o quadro em que nos encontramos. Cada um e cada uma é responsável por isso. Tamo junto!

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