Siga a folha

Jornalista, foi secretário de Redação da Folha, editor de Cotidiano e da coluna Painel e repórter especial.

Descrição de chapéu Folhajus

Ex-deputado é condenado a pagar R$ 225 mil por dívida da Igreja Mundial

José Olímpio (DEM) é o fiador de prédio em Agudos (SP) cujo aluguel não é pago desde 2018

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

A Justiça de São Paulo condenou o ex-deputado José Olímpio (DEM) a pagar uma dívida de cerca de R$ 225 mil da Igreja Mundial do Poder de Deus.

A igreja, fundada pelo apóstolo Valdemiro Santiago em 1998, alugou um prédio em 2014 na cidade de Agudos, no interior paulista, mas deixou de fazer os pagamentos a partir de janeiro de 2018. O valor a ser pago ainda precisa ser acrescido de correção monetária e juros.

Culto da Igreja Mundial do Poder de Deus transmitido em 4 de abril de 2021 - Reprodução

A Mundial, uma das maiores igrejas evangélicas do país, passa por uma grave crise econômica, que foi agravada pela pandemia do coronavírus. A coluna localizou mais de 30 ações de cobrança contra a Mundial no Judiciário paulista.

Em um dos processos, a Justiça quebrou o sigilo bancário e fiscal de Valdemiro para descobrir se há confusão patrimonial entre as contas do apóstolo e da igreja, que declara possuir mais de 6 mil templos. “São apenas suposições construídas pela mídia”, defendeu-se o apóstolo no processo.

Olímpio, que é missionário da igreja, foi condenado no caso de Agudos, pois assinou o contrato na condição de fiador. A decisão atinge também a mulher de Olímpio, Elisabete Silveira Moraes e a própria igreja.

A igreja não contesta a dívida, mas pediu que fosse marcada uma audiência de conciliação para se tentar um acordo com o proprietário do imóvel.

O missionário José Olímpio e a sua mulher apresentaram uma declaração de pobreza à Justiça alegando que não possuem condições financeiras nem mesmo para arcar com as custas processuais.

As petições não foram aceitas pela Justiça.

José Olímpio, Elisabete e a Igreja Mundial ainda podem recorrer da decisão.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas