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A coluna é assinada pelo jornalista Mauro Zafalon, formado em jornalismo e ciências sociais, com MBA em derivativos na USP.

Milho e algodão são destaques na balança de fevereiro

Exportações do mês passado dobraram em relação às de fevereiro de 2017

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Colheita de algodão em Campo Verde (MT) - Jose Medeiros - 17.jul.17/Folhapress

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As receitas com as exportações de commodities ainda têm petróleo e minério de ferro como líderes, como sempre ocorre no início de ano.

O avanço da safra de soja, no entanto, deverá recolocar a oleaginosa no topo da lista da balança comercial nas próximas semanas.

As vendas externas de soja do primeiro bimestre renderam US$ 1,7 bilhão. O petróleo, no topo da lista das exportações, já arrecadou US$ 3,6 bilhões no período.

Os principais destaques neste início de ano ficam para milho e para algodão. O acelerado aumento de safra desses dois produtos garantiu exportações dobradas neste início de ano.

As vendas de carnes repetiram, em fevereiro, o desempenho de igual mês do ano passado: foram 423 mil toneladas de produto "in natura".

A distribuição dessas vendas externas entre os diversos tipos de carne, porém, mudou.

A carne suína, que vinha com o melhor desempenho no ano passado, é a que tem a maior redução nas exportações, devido a barreiras colocadas pela Rússia, país líder nas importações desse tipo de carne brasileira.

A carne de frango também perde espaço, mas em ritmo menor. Já a carne bovina ganha espaço. As indústrias desse setor conseguiram colocaram 98 mil toneladas no mercado externo em fevereiro, 24% mais do que em igual período de 2017.

Assim como ocorreu com o volume, as receitas obtidas com as exportações de carne também estão estáveis neste ano, em relação às de 2017.

As carnes renderam US$ 1,91 bilhão no primeiro bimestre, mas só a bovina teve alta nas receitas. Os dados são da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) e só consideram as carnes "in natura".

 

Farelo se valoriza e Brasil pode ter receita recorde com soja

A quebra da safra de soja na Argentina poderá fazer o Brasil atingir US$ 5,9 bilhões com as exportações de farelo.

Tradicional exportadora de farelo, a Argentina terá dificuldades em abastecer o mercado mundial, uma vez que as estimativas de safra no país são de apenas 47 milhões de toneladas de soja.

O mercado se prepara para esse novo cenário e já comercializa o farelo com valores maiores. As exportações brasileiras de fevereiro foram feitas, em média, a US$ 355 por tonelada, 5% mais do que no ano passado.

O aumento de receitas com o farelo de soja pode garantir o recorde US$ 32,4 bilhões para o Brasil nas exportações do complexo soja (grão, farelo e óleo) neste ano.

Os dados são da Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais). Ao contrário do que ocorre na Argentina, a produção de soja sobe no Brasil. A Abiove refez as estimativas nacionais de produção para 114,7 milhões de toneladas.

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