Siga a folha

A coluna é assinada pelo jornalista Mauro Zafalon, formado em jornalismo e ciências sociais, com MBA em derivativos na USP.

Descrição de chapéu mercado de trabalho

Após forte queda, emprego começa a melhorar no campo

Recuperação, porém, não devolve patamar da população ocupada de 2019, segundo o Cepea

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O setor de trabalho da agropecuária vinha registrando, como em tantos outros, os efeitos da pandemia, provocada pela Covid-19.

No trimestre terminado em maio, o setor havia registrado os piores números. No trimestre terminado em junho, o mercado de trabalho começou a sinalizar para uma estabilidade, em relação ao imediatamente anterior. Já no período terminado em julho, parou de cair, e teve alta de 1%.

Apesar dessa recuperação no trimestre móvel terminado em julho, a população ocupada no campo ainda é bem menor ao que deveria ser neste período do ano.

É o que aponta o boletim de mercado de trabalho da agropecuária brasileira do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

Para chegar aos números de ocupação no campo, o Cepea toma como base as informações da Pnad Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O boletim com média móvel trimestral foi criado pelo Cepea para um acompanhamento melhor da população ocupada no campo durante a pandemia.

No período de maio a julho, a população ocupada voltou a 8 milhões de pessoas na agropecuária, 1% acima da do trimestre imediatamente anterior.

Embora apresente esses sinais de melhora, a população ocupada do setor é 6,9% inferior à de igual período do ano passado. A agropecuária ainda tem 599 mil pessoas a menos do que em igual período de 2019.

Mesmo com a recuperação em relação ao trimestre imediatamente anterior, o período de maio a julho ainda tem 310 mil trabalhadores a menos do que deveria ter neste período do ano, considerando a sazonalidade. Isso significa que os efeitos do choque da Covid-19 ainda persistem no mercado de trabalho da agropecuária.

Os dados do Cepea mostram que os trabalhadores mais afetados nesta pandemia foram os com perfis mais vulneráveis: sem carteira assinada, com menor escolaridade e mulheres.

*

Agrícolas As exportações do mês passado superaram em 3% as de igual período de 2019, um ritmo menor do que os 16% de evolução obtidos quando considerados os primeiros nove meses deste ano, em relação a igual período de 2019.

Milho em queda De janeiro a setembro, o volume de soja colocado no mercado externo subiu 32% neste ano. Já o de milho caiu 28%, segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior).

Recorde A StoneX, antiga INTL FCStone, prevê plantio de 38 milhões de hectares de soja no Brasil, o que poderá render 132,6 milhões de toneladas da oleaginosa.

Atraso Devido ao clima seco em algumas regiões do país, a semeadura da soja está atrasada. Isso não é problema, uma vez que o produtor ainda poderá recuperar o tempo perdido, quando o tempo melhorar.

Complica o milho O atraso na soja, porém, trará problemas ao milho. O cereal poderá perder a janela ideal de plantio nas regiões onde houver atraso na semeadura do soja, segundo a corretora.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas