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Designer agredido por barman em SP se diz vítima de homofobia

Agressor seria funcionário do bar PPP (Papo, Pinga e Petisco), na Consolação

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São Paulo | Agora

Um designer de produtos de 34 anos acusa um barman de um bar da praça Roosevelt, na Consolação (região central de SP), de agressão e homofobia, na madrugada deste domingo (4). O suspeito foi detido, segundo a polícia.

A vítima, Jonas Carnelossi, diz que estava com uma fantasia da cantora Pabllo Vittar e que foi alvo de chutes, socos e palavrões. "Ele me xingou de lixo e viado", diz.

Segundo a Polícia Civil, Carnelossi prestou queixa por agressão contra um barman de 33 anos do bar PPP (Papo, Pinga e Petisco). A confusão teria começado após Carnelossi bater na porta de aço do bar (que já estava fechado) para cobrar uma cerveja que já estava paga, segundo a versão de Carnelossi.

Fachada do bar PPP onde ocorreu a discussão entre um garçom e um cliente - Rivaldo Gomes/Folhapress
"Apenas bati. Como não tive resposta, falei para minha amiga voltar outro dia e cobrar. Já estava na escadaria da Roosevelt quando senti um golpe por trás. Caí no chão e gritei para ele parar. Ele chutou minhas costas, minhas costelas e me deu socos no ouvido", afirma.

Carnelossi conta que o agressor também foi para cima de uma jovem que tentou defendê-lo. "Aí um outro cara foi defender a moça, que nem conheço, e acabou agredido, também", diz.

Guardas-civis municipais foram chamados para conter a confusão.

A reportagem não conseguiu falar com o advogado do barman acusado.

O proprietário do PPP, Edney Vassalo, 43, nega homofobia e diz que não é verdade nem a história de que havia cerveja paga. Ele diz ter sofrido ameaças do grupo. "Quase destruíram a minha porta", afirma Vassalo.

Ele diz que o funcionário ficou detido não pela agressão, mas por débito de pensão alimentícia.

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