Designer agredido por barman em SP se diz vítima de homofobia
Agressor seria funcionário do bar PPP (Papo, Pinga e Petisco), na Consolação
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Um designer de produtos de 34 anos acusa um barman de um bar da praça Roosevelt, na Consolação (região central de SP), de agressão e homofobia, na madrugada deste domingo (4). O suspeito foi detido, segundo a polícia.
A vítima, Jonas Carnelossi, diz que estava com uma fantasia da cantora Pabllo Vittar e que foi alvo de chutes, socos e palavrões. "Ele me xingou de lixo e viado", diz.
Segundo a Polícia Civil, Carnelossi prestou queixa por agressão contra um barman de 33 anos do bar PPP (Papo, Pinga e Petisco). A confusão teria começado após Carnelossi bater na porta de aço do bar (que já estava fechado) para cobrar uma cerveja que já estava paga, segundo a versão de Carnelossi.
Carnelossi conta que o agressor também foi para cima de uma jovem que tentou defendê-lo. "Aí um outro cara foi defender a moça, que nem conheço, e acabou agredido, também", diz.
Guardas-civis municipais foram chamados para conter a confusão.
A reportagem não conseguiu falar com o advogado do barman acusado.
O proprietário do PPP, Edney Vassalo, 43, nega homofobia e diz que não é verdade nem a história de que havia cerveja paga. Ele diz ter sofrido ameaças do grupo. "Quase destruíram a minha porta", afirma Vassalo.
Ele diz que o funcionário ficou detido não pela agressão, mas por débito de pensão alimentícia.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters