Ao assumir Segurança, Jungmann liga morador do Rio a auxílio ao crime
Ex-ministro da Defesa disse que o consumo de drogas sustenta violência
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O novo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta terça-feira (27) em sua posse no Palácio do Planalto que parte da população do Rio de Janeiro clama pelo fim da violência mas, ao mesmo tempo, financia o crime organizado por meio do consumo de drogas.
“Me impressiona o exemplo do Rio, durante o dia [pessoas] clamarem contra a violência, contra o crime, e, à noite, financiarem esse mesmo crime através do consumo de drogas”, disse Jungmann, que falou sobre uma “frouxidão de valores” que levaria às drogas pessoas de classe média às quais “nada falta, aqueles que têm recursos”. Jungmann deixou a pasta da Defesa para assumir a Segurança Pública.
Foram à posse no Palácio do Planalto, além do presidente Michel Temer, membros do governo, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE) e três ministros do STF (Supremo Tribunal Federal): Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes.
Em seu discurso de posse, Jungmann afirmou que o novo ministério deve se comprometer com a coordenação das ações na área de segurança pública em conjunto com Estados e municípios. “A União precisa ampliar suas responsabilidades e coordenar, enquanto governo, a interação com entes federativos. Cooordenar os entes dentro de uma política cidadã.”
Segundo Jungmann, a nova pasta vai “combater duramente o crime organizado, mas sem jamais desconsiderar a lei e os direitos humanos”.
Sem citar nomes, Jungmann disse que “existem aqueles que propõem combater o crime através da barbárie”. “O Estado e a sociedade não podem se equiparar ao crime organizado, sob pena de a ele se igualar. Temos que combater dentro da lei e dentro do respeito aos direitos humanos, e disso não abramos mão.”
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters