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Vídeo mostra agressões de marido indiciado sob suspeita de feminicídio

Para delegado, há indicativos de que mulher foi esganada por professor no PR

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A advogada Tatiane Spitzner, morta em julho de 2018, e o marido Luis Felipe Manvailer - Reprodução

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São Paulo

​A advogada Tatiane Spitzner, 29, foi agredida pelo marido, o professor Luís Felipe Manvailer, 29, antes de cair do quarto andar do prédio onde morava, em Guarapuava (PR), no final de julho.

Imagens das câmeras de segurança do edifício, obtidas pela polícia, mostram os momentos que antecederam a morte de Tatiane. Segundo mostram os vídeos, o casal chega ao local em meio a uma discussão, e Tatiane é várias vezes agredida pelo marido.

Antes de entrar na garagem do prédio, o professor para o carro no meio da rua e desfere dois tapas na cabeça da mulher. Pelas imagens é possível ver que ele repete agressões em seguida.

Já no estacionamento do prédio, ele retira Tatiane à força do veículo. Quando consegue retirá-la, ainda a pressiona contra o carro, segurando-a pelo pescoço e a golpeando com mais um tapa no rosto.

Na sequência, enquanto aguardam a chegada do elevador, a mulher tenta fugir. Manvailer corre atrás e arrasta a advogada até o elevador. Ela tenta fugir mais uma vez, parando em outro andar, mas é impedida de descer e sofre novas agressões. Ao chegarem ao quarto andar, o professor a empurra em direção ao corredor, e ela cai.

As câmeras também registraram o momento em que Tatiane cai da sacada. As imagens mostram que o marido foi ao térreo e carrega a advogada de volta, utilizando o elevador. Ele retorna para limpar os vestígios de sangue deixados no trajeto.

Pouco depois das 3h, a polícia chega ao local para averiguar o que teria ocorrido, mas Manvailer consegue fugir pela garagem.

O delegado Bruno Miranda Maciozek, responsável pelo caso, já havia comentado o teor dos vídeos, que segundo ele, registram "agressões brutais" contra a vítima.

Manvailer foi preso quando se envolveu num acidente de trânsito próximo à cidade de São Miguel do Iguaçu, a 320 km de Guarapuava. O professor seguia em direção à Foz do Iguaçu, região de fronteira com o Paraguai e a Argentina.

O homem nega que tenha empurrado Tatiane da sacada do apartamento. Em depoimento, afirmou que ela teria se jogado pela janela durante uma discussão.

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