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Dois ministros do STF se declaram impedidos de julgar caso João de Deus

Médium está preso sob acusação de crimes sexuais contra mulheres durante atendimentos

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Brasília

Depois de o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes se declarar impedido de atuar em processos que envolvam o médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, foi a vez do ministro Luiz Fux deixar a relatoria de um pedido de soltura, alegando motivo de foro íntimo.

João de Deus está preso sob acusação de abusar sexualmente de mulheres que frequentavam seu espaço em Abadiânia (GO) em busca de atendimento espiritual.

A defesa do médium apresentou uma reclamação ao Supremo em dezembro passado. O processo inicialmente foi distribuído para o ministro Gilmar, que se declarou impedido. Na terça (26), a reclamação passou para a relatoria de Fux.

No último dia 15, a defesa de João de Deus também pediu um habeas corpus ao STF, que, por ser relacionado à reclamação, também ficou sob relatoria de Fux. Nesta quinta (28), o ministro declarou impedimento.

Os dois processos tramitam em segredo de Justiça no STF. Caberá ao presidente da corte redistribuí-los para um novo relator. Nesta sexta (1º), o decano, ministro Celso de Mello, assume a presidência interinamente durante o plantão de Carnaval —o presidente Dias Toffoli viajou para o exterior.

Nesta quinta, o ministro Nefi Cordeiro, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou um habeas corpus a João de Deus.

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