Bolsonaro minimiza votação que pode derrubar decreto de armas: 'Derrota não é minha'
Comissão do Senado aprovou texto contra medida de Bolsonaro; caso vai a plenário
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O presidente Jair Bolsonaro minimizou o avanço de um projeto no Senado que pode invalidar decreto editado por ele em maio flexibilizando o porte e a posse de armas no país.
"A derrota não é minha. Eu não acredito que o Parlamento vai derrotar o povo. Eles [população] decidiram em 2005 pelo direito de comprar armas e munições. E eu não fui além do previsto na lei do estatuo do desarmamento. Apenas botamos limites, porque muita coisa ali está em aberto e a legislação nos dá esse direito, via decreto, a adequar a lei eu sua plenitude. Não tem nada inconstitucional ali", afirmou Bolsonaro na manhã desta quinta-feira (13).
"Não pode uma parte da população, a de má índole, estar muito bem armada, e o cidadão de bem, para o lado de cá, estar desarmado", disse o presidente defendendo o decreto.
O texto editado em maio sofreu na quarta-feira (12) uma derrota na CCJ (comissão de Constituição e Justiça) do Senado.
A comissão aprovou um texto que é contra a medida de Bolsonaro por questionar a constitucionalidade do decreto. Para que tenha validade, a proposta precisa passar ainda pelo plenário do Senado e, se aprovada, pela Câmara.
O governo prevê um placar apertado no plenário do Senado, mas admite que as chances de derrota são grandes.
A flexibilização da posse e do porte de armas no Brasil foi tema da campanha do presidente durante a campanha e objeto de dois decretos editados por ele desde que assumiu o cargo, em janeiro.
Após questionamentos da sociedade civil e de iniciativas apresentadas ao Judiciário e ao Legislativo, Bolsonaro teve que promover alterações na primeira versão do texto.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters